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Brandas e Inverneiras
As “brandas” e “inverneiras” serviam a economia agro-pastoril de sobrevivência que implicava transumância: nos meses de Verão, os pastores subiam para as “brandas” com os gados, e aí permaneciam enquanto o tempo favorecia as pastagens de maior altitude, descendo depois às aldeias mais baixas, as “inverneiras”, para resistir aos rigores do frio invernal. As “brandas” situam-se geralmente a cotas superiores aos 600 metros de altitude, enquanto as aldeias de Inverno estão normalmente entre os 400 e os 600 metros. Atualmente já não há esta utilização para as “brandas”, em função das profundas alterações que a economia destas regiões sofreu nas últimas décadas. Ainda assim, ficam na paisagem, com ou sem ocupação humana, como testemunhos eloquentes de outros tempos, tão próximos e ao mesmo tempo tão longínquos.
Associados à atividade pastoril de montanha encontramos também, nas zonas mais altas da serra, os “cortelhos”. O processo construtivo destes abrigos é muito interessante, fazendo lembrar as falsas cúpulas das tholoi. As lajes de pedra iam sendo colocadas semi-sobrepostas, afunilando a cobertura para o centro. Este, por vezes, não tinha fecho, de forma a criar uma chaminé natural para o fogo aberto aceso no interior. Outras, mais complexas, incluíam dois níveis de utilização: no inferior ficavam os gados e no superior as pessoas, beneficiando estas do calor gerado pelos animais.
Tibo - Gavieira