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Apresentação da publicação 'Viajar com...Tomaz de Figueiredo'

09 Dezembro 2008
Município de Arcos de Valdevez

Sábado, dia 6 de Dezembro, realizou-se na Casa de Casares em S.Paio, Arcos de Valdevez, a apresentação da publicação "Viajar com...Tomaz de Figueiredo". A sessão, que contou com o apoio do município arcuense, da Casa de Casares e do Ministério da Cultura - Direcção Regional de Cultura do Norte, teve presentes Helena Gil, Directora Regional de Cultura do Norte, a filha e genro do autor, Maria Antónia e Santos Loureiro, o presidente da autarquia, Francisco Araújo e Cândido Oliveira Martins, professor da Universidade Católica de Braga.

O roteiro "Viajar com...Tomaz de Figueiredo" encontra-se inserido no projecto "Viajar com...Os caminhos da literatura" - acção promovida há já quase oito anos pela Direcção Regional da Cultura do Norte e que já se assume como um verdadeiro projecto cultural.

Segundo Helena Gil, Directora Regional da Cultura do Norte, um dos principais objectivos destes roteiros é dar a conhecer vultos da literaturaTomaz de Figueiredo portuguesa, que de algum modo estão ligados à região norte e nela encontraram apoio para a sua obra literária, "pondo a nu a relação do escritor com os lugares onde viveu" e "fazendo uma topografia do seu território". Isto é, através deles, fazer referência aos espaços onde os autores se inspiraram, aos lugares a que se ligaram e às entrelinhas dos seus escritos - aspectos que ressaltam das suas obras sem falarem deles directamente.

Helena Gil sublinha ainda que estes roteiros também fazem, ao mesmo tempo, a ponte com a educação, já que têm uma enorme componente pedagógica na medida em que se divulga por toda a região norte os escritores; com o património, pois é possível visitar pela mão dos autores todos Professor Cândidoos monumentos dos locais onde nasceram, cresceram, visitaram ou que, de certa forma, tiveram importância para eles, contribuindo também para elevar a auto estima das localidades, que se vêm retratadas e divulgadas nas obras; e com o turismo local, porque fazem a promoção da região através de um "guia excepcional", pois nunca ninguém foi capaz de transmitir tão bem por palavras, o dia-a-dia, e descrever os rios, montanhas e localidades como os escritores.

A sessão abriu com a intervenção da filha do autor, Maria Antónia, que justificou a realização da mesma na Casa de Casares por ter sido nelaDr.Santos Loureiro que Tomaz de Figueiredo viveu e ganhou o gosto pela leitura e pela escrita, aproveitando, ainda, para referir vários aspectos intelectuais e pessoais do escritor, como a característica de ser dos poucos autores a apresentar várias edições reescritas; de "gostar de meter o bedelho naquilo que escrevia" e de ter sido um autor que levou o seu tempo a impor-se perante a crítica literária do seu tempo.

De seguida tomou a palavra o seu marido, Santos Loureiro, que agradeceu a todos aqueles que ao longo do tempo têm ajudado a AberturaCasa de Casares a sobreviver e a "manter vivo" um escritor que, apesar de ter crescido e vivido nos Arcos de Valdevez, é do país, e um autor que escreveu tanto para ser lido em privado como em recintos Universitários.

Francisco Araújo, presidente da autarquia, sublinhou a importância que este projecto tem para o concelho, e o orgulho que é para o município ter referências e ligações ao escritor Tomaz de Figueiredo, tendo sido significado e reconhecimento disso, a homenagem feita pela autarquia ao escritor, ao baptizar a Biblioteca Municipal com o seu nome. Ressalvou ainda, que o município terá todo o gosto em apoiar a filha do escritor e o seu marido, na divulgação, noDr.Maria Antónia desenvolvimento e no apoio à sua escrita, dando continuidade a sua memória, pois, para si, a obra do escritor é de grande importância, sendo essencial que esta chegue ao grande público. O autarca rematou dizendo que para os arcuenses, "conhecerem um pouco mais a obra do escritor é, também, conhecerem-se melhor a si próprios".

Por ultimo, Cândido Oliveira Martins, professor da Universidade Católica de Braga, fez o comentário à publicação, dizendo que, esta "é um belo e sugestivo convite aos meandros do escritor e da sua obra". É "Uma viagem à sua escrita, pela língua portuguesa - por si tão adorada -, pela sua terra tão amada - "Arcos de Valdevez era a terra do seu coração" - e ao interior de si mesmo."

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