Falar de Biblioterapia, porque os livros curam
Biblioteca Municipal Tomaz de Figueiredo
Foi este o mote da oficina sobre Biblioterapia que decorreu este sábado 21 de Maio, na Biblioteca Municipal Tomaz de Figueiredo. A formadora responsável pela oficina Sandra Barão Nobre, uma biblioterapeuta portuguesa que, há vários anos, tem desenvolvido trabalho de investigação e acumulado experiência sobre o poder curativo dos livros, descreve a Biblioterapia como “um método facilitador do desenvolvimento pessoal e da resolução de problemas através dos livros, que tem como objetivo primordial a mudança para melhor”.
A neurociência continua a demonstrar que ler faz bem à saúde e neste pressuposto a biblioterapia tem desenvolvido uma metodologia própria. Para cada crise, doença, situação de sofrimento ou de comoção espiritual, há um livro indicado que pode servir de cura que tanto pode ser alcançada pelo próprio leitor como através da intervenção de um mediador: o biblioterapeuta.
A oficina teve como participantes pessoas de diversas áreas profissionais desde a assistência social, docência, biblioteconomia, psicologia, sociologia, no que resultou uma mesa de trabalho com imensos contributos para a consolidação desta nova área de atividade que cada vez tem mais curiosos e adeptos em Portugal e no mundo.
Para aqueles que gostariam de conhecer mais sobre biblioterapia deixamos aqui algumas sugestões:
Livros:
Remédios Literários de Ella Berthoud e Susan Elderkin
editor: Quetzal Editores,
A Pequena Farmácia Literária de Elena Molini; Tradução: Vasco Gato
editor: Editorial Presença, outubro de 2020
O Vício dos Livros de Afonso Cruz
Companhia das Letras, 2021
O Infinito num Junco de Irene Vallejo
Bertrand Editora, outubro de 2020
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