“Vincent, Van e Gogh” – Companhia Peripécia Teatro voltou a subir ao palco da Casa das Artes arcuense
A Companhia Peripécia Teatro – “uma companhia internacional com sede em Portugal que propõe a criação de espectáculos originais que se baseiam num trabalho de grande disciplina e rigor ao nível da interpretação do actor e que, a par dos textos, desenvolve uma intensa componente física e visual de modo a conseguir uma linguagem cénica atraente e universal” – voltou, no passado sábado dia 30 de Janeiro, a pisar o palco da Casa das Artes concelhia, desta vez, com a peça “Vincent, Van e Gogh”.
Na descrição que a companhia teatral fez da peça, “Vincent, Van e Gogh” são três dos personagens que ocupam um espaço com pincéis, telas, chapéus e cavaletes. Segundo a mesma, "através da relação e do jogo com os objectos emergem figuras e situações que marcaram a vida e a pintura de Van Gogh. Estas surgem no palco através de uma ficção de ambientes bizarros, irónicos, inquietantes e até humorísticos, na procura da concretização de um espectáculo visualmente poético onde se sugerem algumas das mais emblemáticas obras de Van Gogh” – “Girassóis”, “Hospital de Saint-Remy”, “Os Comedores de Batatas”, “Paris”, “A Casa Amarela em Arles”, “Auto-retrato com Orelha Cortada”, “Dr.Gachet”, “Campo de Trigo sem Corvos” e “Última Carta para Vincent”.
Além disso, “o espectáculo é também uma humilde homenagem ao pintor holandês que se tornou no paradigma do “artista maldito” que não vê a sua obra reconhecida”, bem como “ao homem cuja vida é a história de um fracasso, em busca, primeiro da verdade religiosa e, mais tarde, da arte – Van Gogh acabou sozinho, doente e, dizem alguns que louco, até suicidar-se, aos 37 anos, em Auvers-sur-Oise em França”.
Durante cerca de uma hora e meia o público divertiu-se com “Vincent, Van e Gogh”. Uma peça dirigida por José Carlos Garcia e interpretada por Noella Dominguez, Ángel Fragua e Sérgio Agostinho.