Pré-apresentação nacional do novo trabalho dos Sinal, no Auditório da Casa das artes arcuense, foi um sucesso
Os Sinal, um projecto musical com raízes nortenhas e, também, arcuenses apresentaram no passado sábado, dia 7 de Março, o seu primeiro trabalho enquanto banda, o disco homólogo, "Sinal".
Tendo iniciado o seu percurso como banda de suporte ao vocalista Miguel Oliveira, ainda enquanto M'Void, os quatro elementos que constituem o grupo foram construindo um percurso em conjunto e definindo estilos, o que os levou a ser a banda que são actualmente. Inicialmente começaram por compor temas em inglês e português, mas a receptividade do público em relação aos temas nacionais foi tal, que hoje se assumem como uma banda que apenas toca e canta na sua língua materna.
Foi na Casa das Artes arcuense que este quarteto se revelou, tendo actuado pela primeira vez, enquanto Sinal, no seu Auditório. Aspecto de grande importância para o grupo e que marcou o seu percurso. Reflexo disso, é o prazer que assumem ter em "tocar nesta Sinalcasa".
Desde a sua formação a banda tem estabelecido metas que têm sido atingidas naturalmente, o que os deixa deveras satisfeitos, pois na sua ascensão "não há jogos, nem o intermédio de "ajudas". Motivos vistos com agrado que os levam a estar cada vez mais motivados para continuar.
O seu sucesso tem sido reconhecido e prova disso é o facto de algumas das suas músicas já fazerem parte do genérico de três produções nacionais da estação televisiva TVI. Nomeadamente, os temas "E se amanhã", na novela "A Outra", "Basta Viver" em "Feitiço de Amor" e "Vivemos Sempre à Espera" em "Flor do Mar".
Apesar de, para eles, ser difícil identificarem-se com alguma influência em especifico, por retirarem "coisas de vários estilos diferentes", a sua música tenta chegar a vários públicos e tem tido bastante aceitação. No sábado passado com a actuação no Auditório da Casa das Artes, isso comprovou-se. A plateia esteve cheia e composta por simpatizantes com idades compreendidas entre os 15 e os 60 anos.
"Sinal" - o seu disco homólogo composto por 12 faixas e com lançamento marcado para breve - segundo elementos da banda, "é um disco que se ouve bem e muito coeso". Fala sobre a vida, sobre experiências, sobre o amor, vivências e aspectos do dia-a-dia.
Para os elementos da banda, a sua pré-apresentação "não poderia ter corrido de melhor forma, já que as pessoas aderiram muito bem, os acompanharam sempre com palmas - em pé ou sentadas - e fizeram coro ao longo de todos os temas apresentados".
Em suma, os "Sinal" vêm toda esta aceitação e todas as oportunidades que tem tido ao longo do seu percurso como "a concretização de um sonho" e esperam que este primeiro trabalho seja, tal como a sua editora (Farol), o primeiro de muitos, de uma longa carreira no mundo da música.