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Pela segunda vez Rodrigo Leão enche o Auditório da Casa das Artes arcuense

02 Março 2009

Ex - Sétima Legião e ex - Madredeus, Rodrigo Leão tem tido, ao longo da sua carreira, inúmeros êxitos que o têm feito ser visto como marca de referência da música portuguesa.

Do seu percurso a solo já fazem parte seis discos - "Ave Mundo Luminar", "Theatrum", "Alma Mater", "Pasión", "Cinema" e "Mundo" - e em Abril prepara-se para gravar o sétimo. Um trabalho no qual ainda se encontra a meio do processo criativo mas que será a continuidade daquilo que tem vindo a fazer na sua carreira discográfica. Este, certamente, não será o último pois, segundo o autor, "apesar de achar que, ao longo do seu percurso musical, tem tido sorte e tem conseguido fazer o que sempre quis, ainda há muita coisa para explorar e empreender".

O espectáculo em Arcos de Valdevez foi o terceiro da sua tournée, a qual durará, sensivelmente, um mês e na qual o compositor já integra temas da sua nova e futura discografia. Brindando os arcuenses com um repertório de 22 músicas que os deixou maravilhados com tamanha qualidade e profissionalismo, Rodrigo provou o porquê de ser considerado arquitecto de alguns dos projectos artísticos mais importantes da música contemporânea portuguesa.

Este compositor que afirma querer "continuar a fazer música, continuar a dar concertos e continuar a ter público", viu, por várias vezes, o auditório levantar-se e aplaudi-lo em pé como sinónimo de reconhecimento e gosto pelo seu trabalho, por isso afirmou que a sua segunda "visita" a Arcos de Valdevez correu muito bem, assegurando como uma mais-valia o facto de tocar em salas pequenas, já que, no seu entender, dão uma maior sensação de intimidade e proximidade para com o público.

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