De volta a Portugal, o Palco da Casa das Artes concelhia foi um dos escolhidos para um dos três concertos de excelência do músico.
Em Arcos de Valdevez apresentou temas novos, num dos concertos que anunciou como sendo os "últimos concertos intimistas" antes de uma digressão para audiências maiores.
Acompanhado do pianista Phil Ware e do baixista Glenn Garrett, o irlandês Perry Blake subiu ao palco da Casa das Artes arcuense no passado sábado, 12 de Novembro, para um dos últimos concertos com carácter intimista que fará durante algum tempo, já que, conforme tornou público recentemente, tem em pré-produção para a Europa uma digressão ao vivo muito maior, em que se apresentará com uma banda completa e computadores.
Blake não desiludiu e, enchendo o auditório de um estilo melancólico que tanto agrada ao povo português, proporcionou momentos de grande qualidade sonora, aos quais o público respondeu com fortes aplausos e manifestações de agrado.
Nascido na Irlanda em 1970, lançou o seu álbum de estreia em 1998, o qual o transformou num artista de culto massivo na Europa.
Blake conta já com um vasto currículo no mundo música, tendo até à data, já lançado quatro álbuns de estúdio, uma banda sonora para o filme francês "Presque Rien" e um álbum ao vivo gravado com uma orquestra no Cirque Royale em Bruxelas.
Este músico, prémio Fnac em 2002 pela contribuição para a cultura em Portugal (previamente ganho por P.J. Harvey e Lenny Kravitz) e que diz ser influenciado pelo cabaret europeu, west coast funk e bandas sonoras de filmes da década de 60 e 70, além de ter passado por Arcos de Valdevez também marcou presença em Espinho (10 Novembro) e Alcobaça (11 Novembro).
No próximo fim-de-semana é tempo de dar espaço à comédia na Casa das Artes de Arcos de Valdevez com o espetáculo de HERMAN JOSÉ: "one (her)man show", pelas 22h30. O público arcuense está a preparar-se para muita diversão com este artista multifacetado que há décadas faz rir Portugal.
