Mazgani e Carminho proporcionaram noite de excelência na Casa das Artes
O passado fim-de-semana foi marcado pela qualidade musical na Casa das Artes concelhia, tendo subido ao seu palco dois grandes nomes da música portuguesa.
Na sexta-feira, 25 de Março, Mazgani, músico luso-iraniano radicado em Setúbal, veio encerrar o Sons de Vez! 9ª Mostra de Música Moderna de Arcos de Valdevez e no sábado, Carminho cantou o "Fado" neste palco que já habituou o público a espectáculos de excelência nas várias vertentes da Arte.
O Sons de Vez 2011 terminou em beleza ao som de "Song of Distance", o ultimo álbum da banda de Shahryar Mazgani, lançado em Abril do ano passado.
O público vibrou com a voz e presença forte em palco de Mazgani que interagiu constantemente com a plateia, tendo mesmo, a certa altura, saltado literalmente para o meio da assistência, causando o êxtase total. Mais e mais foram os pedidos do público que não deixaram ir embora, sem tocar mais alguns temas, o vencedor do terceiro prémio do "International Songwriting Competition" de Nashville, em 2008.
A edição 2011 do Sons de Vez não fugiu à regra e voltou a contar com um cartaz de luxo, já que, entre Fevereiro e Março, passaram pela Casa das Artes concelhia nomes como Linda Martini, Dealema, Nuno Prata, Long Way to Alaska, David Fonseca, Dead Combo, Tiguana Bibles e Mazgani.
No sábado, Carminho, umas das mais promissoras vozes do Fado em Portugal, encheu o auditório para ouvir o seu disco de estreia, "Fado", produzido por Diogo Clemente e editado em Junho de 2009.
O Fado ouviu-se e sentiu-se em Arcos de Valdevez e as salvas de palmas foram a prova do talento desta cantora, que apesar de nova já deu mostras do seu profissionalismo e qualidade.
No próximo fim-de-semana a Casa das Artes recebe, na sexta-feira, a Festa da Primavera, uma iniciativa da Universidade do Saber de Arcos de Valdevez, que, a espelho do realizado no ano transacto, celebra a entrada da Primavera através de um programa especial de apresentação, assente em momentos de ginástica/ioga, poesia, música coral e instrumental, bem como teatro e artes performativas, e no sábado sobe ao palco o grupo Jarojupe, oriundo de Viana do Castelo e existente há 3 décadas.