Passar para o Conteúdo Principal
Facebook Instagram Twitter Youtube Linkedin RSS
Logotipo CM Arcos de Valdevez

Vozes das Pedras - promoção e valorização da Área Megalítica do Mezio/Gião

Vozes das Pedras - promoção e valorização da Área Megalítica do Mezio/Gião
vozes_pedras_escrita_antes_escrita4___copia
vozes_pedras_escrita_antes_escrita___copia
vozes_pedras_escrita_antes_escrita2___copia
vozes_pedras_escrita_antes_escrita5___copia
10 Abril 2019


  • Apresentado livro “Uma Escrita antes da escrita” sobre a arte rupestre dos Montes do Gião
  • Gião é um dos mais notáveis santuários de arte rupestre do noroeste peninsular

 

O Projeto Vozes das Pedras- promoção e valorização da Área Megalítica do Mezio/Gião, apresentado pela ARDAL e aprovado pelo Programa Operacional da Região Norte 2020 – Património Cultural, financiado pelo FEDER e apoiado pelo Municipio de Arcos de Valdevez, foi apresentado esta semana em 3 eventos. Na Casa das Artes de Arcos de Valdevez foi apresentado o livro “Uma Escrita antes da escrita”, com textos e fotografias de António Martinho Baptista e que retrata a arte rupestre dos Montes do Gião.

Nesta apresentação, João Esteves, presidente da Câmara Municipal, referiu que “a valorização do património e da memória histórica desempenham um papel relevante no progresso cultural, social e económico do nosso território e no orgulho que os arcuenses têm na sua História e Cultura milenares” e enalteceu a importância desta publicação, enfatizando o trabalho meritório do autor “que há décadas se envolve na investigação e divulgação do Gião”, e que “há dois anos revisita este local, assumindo novas abordagens tecnológicas e refletivas, alargando assim o reconhecimento deste grande complexo arqueológico”.

O autor, António Martinho Baptista, afirmou sentir uma forte ligação ao local, pois logo que chegou ao PNPG realizou trabalhos no Gião, e fez um breve enquadramento deste santuário, referindo e enaltecendo o facto de este local ter marcas de há 5000 atrás.

O Gião é uma zona que apresenta uma arte antropocêntrica, avançou António Baptista, dizendo que se centra na figura humana, a qual se encontra explanada em centenas de gravuras. “É uma notável coleção de representações de figuras humanas, interligadas entre si” e “uma notável mistura de paisagem natural e humanizada. É um santuário rupestre e a arte rupestre é um elemento agregador da paisagem”, atestou.

Para o autor este local deve ser uma referência naquilo que toca aos locais de visitação da pré-história do Norte de Portugal.

Esta iniciativa, Vozes das Pedras… na Comunidade, uma ação dirigida ao público em geral, onde foi apresentado este livro, contemplou também a apresentação de um CD de música ambiental, da autoria da Folk & Wild. Enquadrou-se numa série de atividades desenvolvidas nos dias 4, 5 e 6 de Abril, com o objetivo de apresentar o trabalho que realizado quer na Porta do Mezio e quer na área arqueológica do Mezio-Gião, entre as quais se incluíram também as Vozes das Pedras… na Escola, evento organizado no Agrupamento de Escolas de Valdevez, dirigido aos alunos do 5º e 7º ano e que teve como objetivo a apresentação e oferta do livro juvenil “Vozes das Pedras - A vida no Neolítico”, bem como do jogo de mesa “Vozes das Pedras – Área Arqueológica Mezio-Gião”; Vozes das Pedras… na Natureza, evento realizado no Mezio e cujo objetivo foi a inauguração da Exposição do Centro Interpretativo da Área Arqueológica Mezio-Gião e a realização do percurso pedestre às Gravuras Rupestres do Gião. Ainda neste dia, foi possível ver a recuperação da Mamoa 2 do complexo Megalítico do Mezio, situada no interior nas instalações da Porta do Mezio.

O projeto Vozes das Pedras contribui para a preservação e valorização desta área arqueológica, de relevância para a região.

De referir também que o Município de Arcos de Valdevez tem prosseguido uma estratégia de promoção e valorização do seu património cultural, ciente que dessa forma está a avançar no desenvolvimento de um concelho que conjuga passado com futuro.

 

 

Top