Sons de Vez! Iniciou em beleza ao som dos “Oquestrada”
Foi ao estilo de acampamento cigano que João Lima (guitarra portuguesa), Pablo (contra-bacia), Zeto Feijão (guitarra e voz), Miranda (voz) e Donatello Brida (acordeão) se apresentaram no auditório da Casa das Artes concelhia e tocaram o seu “Tasca Beat: O Sonho Português”. Um cd de originais que demorou 7 anos a ser gravado mas que tem vindo a ser aclamado pela crítica pela sua originalidade e mescla de sonoridades, já que entre outras, se apoia no Fado, Ska, Pop e Funaná.
Definindo-se como "uma orquestra de bairro, uma orquestra portátil, de bolso, à conquista do mundo". Uma vadiagem orquestrada que canta o mundo à portuguesa", marca a diferença pela postura em palco e forma de fazer música. Oquestrada são alegres, divertidos, joviais e com grande capacidade de improviso.
O público vibrou com a actuação da banda que, durante cerca de uma hora tocou, entre outras, músicas como “Abençoados”; “Oxalá te veja”; “Vá lá”; “Se esta rua fosse”; “Agarrem-me”; “Fado skazito” (o fado dos subúrbios) ou “Eu e o meu país” – composições originais do “Tasca Beat: O Sonho Português” que convidaram a dançar e cantar.
Quem já os conhecia adorou e quem não conhecia ficou fã!
Afirmando que ao longo dos 7 anos que esperaram para gravarem o seu cd de originais andaram a fazer “uma música anti-crise”, até alcançar o mediatismo actual, a banda pisou palcos em vários locais de Norte a Sul de Portugal e em países como Sérvia, França, China, Espanha, passando por festivais e teatros de referência, tais como: TNT – Théâtre National de Toulouse, TnBA – Théâtre National de Bordeaux, Teatre Lliure, Teatro Nacional D. Maria II, Teatro Nacional de São João, Festival Mira, Festival Littéraire Marathon des Mots, CCB Fora de Si, Festival de Marionetas do Porto, Festival Villes des Musiques du Monde, Festival International de Théâtre des Arts de la Rue d'Aurillac, Expo 2008 Saragoça, Festival de Artes de Macau, Tasca do Chico e muitos bailes de Verão.
Nesta actuação, o grupo contou ainda com a colaboração de Sandro Manuel, músico da Filarmónica do Cartaxo, no saxofone.