Administração Regional de Saúde do Norte promove Rastreio do Cancro do Colo do útero
A Administração Regional de Saúde do Norte, IP., (ARSN) tendo por missão cumprir e fazer cumprir o Plano Nacional de Saúde na sua área de intervenção e desenvolver actividades no âmbito da saúde pública, encontra-se a promover programas de rastreio como é o caso do cancro do colo do útero – um teste, nomeadamente a citologia em meio líquido, para examinar as células do colo do útero (parte inferior do útero).
O Programa de Rastreio do Cancro do Colo do Útero da região norte tem como população alvo todas as mulheres assintomáticas, com idades compreendidas entre os 25 e os 60 anos de idade, inscritas nos Centros de saúde e Unidades de Saúde Familiar da área de influencia da ARSN, a quem será proposta a realização do teste (colpocitologia) com periodicidade quinquenal, mediante o envio de cartas convite personalizadas no ano civil em que completem 25, 30, 35, 40, 45, 50, 55 ou 60 anos de idade.
Para além da realização da colpocitologia, o Programa visa garantir o encaminhamento da mulher para o tratamento adequado, sempre que o diagnóstico o justifique; fazer o devido acompanhamento, e, tem como principais objectivos reduzir a mortalidade por cancro do colo do útero para 2,0 por 100.000 em 2018 na região norte de Portugal; reduzir a taxa de incidência de cancro do colo do útero invasivo; reduzir a proporção de cancros diagnosticados na fase clínica (sintomática), relativamente ao total de cancros diagnosticados.
Apesar de todas as mulheres correrem o risco de contraírem o cancro do colo do útero, ele é mais frequente a partir dos 30 anos, sendo a sua principal causa o vírus do Papiloma Humano (HPV).
É extremamente importante que a população feminina em questão faça o rastreio, pois o cancro pode ser evitado. As alterações do colo podem ser detectadas precocemente, permitindo a prevenção da doença antes dela começar realmente.
Além disso, na Região Norte são diagnosticados, por ano, aproximadamente, 325 novos casos de cancro do colo do útero e morrem cerca de 65 mulheres.
Os testes serão feitos por um médico ou enfermeira do centro de saúde onde as utentes se encontrem inscritas, no entanto, se preferirem um profissional de saúde do sexo feminino ou se quiserem ter alguém com elas deverão solicitá-lo aquando do convite para a realização do mesmo.
A consulta e o teste de rastreio, realizados nos centros de saúde, são totalmente gratuitos (isentos de taxa moderadora) para as mulheres que participem no Programa.
O rastreio regular é a melhor forma de detectar precocemente alterações do colo uterino.
Fonte: ARS Norte – Administração Regional de Saúde do norte, I.P.